A médica Liége Cavalcante (PSB) em entrevista na tarde desta quarta-feira, 22, na TV Meio Norte ( Programa Agora) falou por que decidiu lançar chapa própria para disputar a eleição suplementar, que vai acontecer no dia 30 de janeiro, a prefeita do município. Segundo ela, o que a fez tomar a decisão foi por não ter sido procurada pelo segundo candidato, o deputado estadual Paulo Martins (PT) para negociarem uma união.
Toda a divergência surgiu porque de acordo com o deputado Paulo Martins não havia o que negociar com a médica, uma vez, que no passado recente houve um acordo entre lideranças estaduais, o governador Wilson Martins e o PT, sobre esta eleição. O PT teria financiado os processos de cassação na Justiça de três prefeitos piauienses por mandatos itinerantes: o de Campo Maior João Félix (PPS), o de Bertolínea, Zé Nordeste e a prefeita de Luzilândia Janaina Marques.
Sendo cassados, os candidatos do Partido dos Trabalhadores ficariam com a cabeça de chapa e o do PSB com a vaga de vice. Em Campo Maior a médica não seguiu este acordo e decidiu correr atrás, segundo ela, do seu sonho de ser prefeita, que já vem alimentando desde 2004, quando disputou uma eleição e perdeu para o prefeito cassado João Félix, agora seu aliado. A médica reconhece que a eleição não será fácil por conta dos trabalhos que Paulo Martins já vêm desenvolvendo no município. Um terceiro candidato a disputar a eleição é o radialista Edílson Araújo, o Palhaço “Piteco”. O apresentador Silas Freire disse que em uma outra oportunidade irá levar ao Programa o deputado estadual Paulo Martins e o também o Palhaço Piteco para falar sobre suas propostas.
