W.Dias afirma que Wilson Martins pode vencer no 1º turno

Ex- governador aposta neste resultado

O candidato a senador da coligação “Para o Piauí Seguir Mudando”, Wellington Dias, acredita que é muito grande a chance do governador Wilson Martins e da candidata a presidenta Dilma Rousseff vencerem a disputa no primeiro turno das eleições. “Acredito que a eleição da Dilma se estabilizou, quando a gente trabalha com votos válidos acima de 50%, que garantem as condições de vencer no primeiro turno. Em relação a Wilson Martins, ele tem ficado nas pesquisas entre 15 a 20 pontos do segundo colocado, portanto, se crescer até o dia da eleição algo em torno de quatro a seis pontos pode vencer no primeiro turno. E pelo ritmo de crescimento dele, é perfeitamente factível alcançar um percentual acima de 46%, que é o que garante mais de 50% dos votos válidos. Portanto, eu estou muito confiante na eleição”, enfatiza Wellington Dias.


Além da eleição de Wilson, ele também acredita que a coligação “Para o Piauí Seguir Mudando” tem chance de garantir as duas vagas para o cargo de senador e ainda eleger uma grande bancada, com a vitória de 19 e 20 candidatos a deputados estaduais e entre 6 a 7 deputados federais. “Isso demonstra que há uma cristalização na opinião pública de um projeto. Ou alguém apresenta um projeto melhor que do que o nosso ou não adianta ficar com xingamento, baixaria ou abuso de poder econômico. Existe hoje uma valorização do trabalho e é isso que temos que responder após as eleições: com muito trabalho para poder, cada vez mais, tornar o Piauí desenvolvido, em sintonia com o desenvolvimento que ocorrerá cada vez mais no Brasil”, afirma Wellington.

Ele lamenta que os candidatos da oposição tentem citar dados ou informações que não sejam verdadeiras, muitas vezes apelando para xingamentos, apenas com a intenção de descredenciar Wilson. “É isso que o eleitor tá derrotando, foi isso que eu e o povo do Piauí derrotamos em 2002 e em 2006, logo no primeiro turno. É por isso que eu tenho a confiança que Wilson será eleito no primeiro turno”, enfatiza Wellington.

O candidato a senador reconhece que o bloco governista encontrou dificuldades no início para conquistar mais lideranças porque a base tinha quatros candidatos, três disputaram e um desses candidatos resolveu lançar candidatura própria ao governador, o que essa liderança pode ter entendido como sendo uma racha no ‘time’. “Não fosse isso, a vitória de Wilson já estava consolidada há mais tempo. Mas não podemos esquecer que o eleitor não segue cegamente a liderança só porque ela tomou uma posição. Então, ao longo da campanha, o que está havendo é uma acomodação, pois a ampla maioria da base do governo que eu liderei está se somando, unindo-se a nossa coligação, e é isso que vai resultar na vitória do Wilson no primeiro turno e na vitória disparada da Dilma no Piauí, com essa grande bancada, tanto na Assembléia como na Câmara Federal, e a garantia das duas vagas de senadores. Eu estou convencido disso”, finaliza.

Fonte: Assessoria

Juiz está jogando duro para coibir intranquilidade nas eleições de Campo Maior

Juiz não vai permitir intranquilidade nas eleições de domingo

O juiz da 96ª Zona Eleitoral e fiscal das eleições de Campo Maior, Edson Alves da Silva, está jogado duro para manter o processo eleitoral com tranqüilidade no município e região circunvinhas. Desde as primeiras horas do dia o Exército foi colocado nas ruas, desta vez não circula apenas no centro da cidade, mas também nos bairros. O município possui duas Zona, a 96ª e a 7ª.


O juiz eleitoral mandou o seu recado. “A Justiça eleitoral está preparada para enfrentar qualquer situação”, disse. Ele conta com um contingente de policiais militares do 15º Batalhão da região de Campo Maior, policiais federais, uma equipe do Exército e agentes civis. Todos os delegados da Polícia Civil que respondem por Campo Maior também estão no plantão.

A cidade desde a sexta-feira, (1º), está muito movimentada, com a chegada de pessoas, filhos da terra que residem em outros locais e vieram votar. Além dos visitantes, há também a movimentação de cabos eleitorais que ainda tentam convencer o eleitor a votar em seus candidatos. Eles terão até o dia de hoje para fazer isto.

Servidores da Justiça Eleitoral também estão nas ruas ajudando a fiscalizar o processo e evitar a distribuição de dinheiro para a compra de votos. Eles também estão colando folhetos informativos nas paradas de ônibus e outros locais públicos sobre a segurança na votação, deixando bem claro, que o eleitor é livre para escolher em quem quer votar, exercendo assim o seu direito democrático.
“A nossa missão é de que o eleitor se dirija livremente as urnas e exerça sua cidadania”, destacou o juiz, que pretende divulgar o Boletim Final de apuração da votação até às 22h, de domingo.

Tucanos apostam no crescimento de Marina para garantir segundo turno

'Prepare-se que segunda-feira o trabalho continua', disse o deputado tucano Jutahy Júnior (BA), ao encontrar o colega petista José Eduardo Martins Cardozo, um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff (PT). Jutahy expressava a confiança dos tucanos de levar a disputa presidencial para o segundo turno.
Em um ambiente amistoso, adversários se reuniram em coquetel antes de serem levados ao estúdio da TV Globo para o último debate dos candidatos à Presidência da República antes da eleição.
'O debate consolidará o segundo turno', afirmou Jutahy. 'Existe um ambiente sincronizado de crescimento de José Serra (PSDB) e de Marina Silva (PV) em faixas diferentes do eleitorado

Fonte:MSN Brasil

TSE libera candidaturas de punidos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou candidaturas de políticos que foram punidos por supostas irregularidades em eleições. O TSE concluiu que nem todos os políticos que têm mandatos cassados devem ser incluídos na Lei da Ficha Limpa.

No primeiro julgamento, o TSE rejeitou um recurso do Ministério Público Eleitoral que contestava a candidatura ao governo do Maranhão do ex-governador do Estado Jackson Lago (PDT). No ano passado, ele perdeu o mandato por ordem do TSE. Foi acusado de abuso de poder político e econômico na eleição de 2006.

Em outro julgamento, o TSE garantiu a candidatura ao governo de Alagoas de Ronaldo Lessa. Os ministros do TSE atenderam a um recurso de Lessa, que tinha sido barrado com base na Lei da Ficha Limpa.
Uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Alagoas tinha rejeitado o pedido de registro da candidatura de Lessa sob a alegação de que em 2004 ele foi condenado por abuso de poder político. Na ocasião, a pena fixada foi de 3 anos de inelegibilidade. Pela Lei da Ficha Limpa, a inelegibilidade, que era de 3 anos, passou para 8 anos. O problema é que no caso de Lessa a decisão de 2004 se tornou definitiva em 2007, quando não havia mais possibilidade de recursos

Wilson Martins fica emocionado com carreata em Campo Maior

O governador Wilson Martins (PSB) não escondeu a emoção pelo apoio recebido dos campo-maiorenses à sua reeleição, na carreata ocorrida na quarta-feira, 29, que percorreu vários bairros da cidade. O movimento que contou com mais de 400 carros e mil motos foi organizado pela coordenação da campanha do deputado Paulo Martins, que também concorre à reeleição. “Esta foi a maior carreta que já participei”, disse o governador. Várias lideranças políticas da região estavam presentes: a médica Dra.Liége Gonçalves, candidata a deputada federal, Jesus Rodrigues, Bona Carbureto, Osmar Júnior, Nazareno Fonteles, Assis Carvalho e Antônio Neto que também disputam uma vaga na Câmara Federal participaram da carreata. Prefeitos, ex-prefeitos e vereadores também.

Texto: Valdamir Alvarenga
Foto: Eugênio Bringel

STF decide que falta de título não impedirá eleitor de votar

Ministra Ellen Gracie ajuda a decidir a medida

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira, 30, por 8 votos contra 2, que a falta do título eleitoral impedirá o eleitor de votar neste domingo, 03 de outubro. De acordo com o STF, o eleitor só poderá ser impedido de votar caso deixe de apresentar um documento oficial com foto.
A ministra Ellen Gracie pediu a palavra após o fim da votação para esclarecer que seu voto, acompanhado pela maioria dos ministros, não extingue o título de eleitor.

Antes de chegarem a esta decisão, o julgamento foi suspenso na última quarta-feira, 29, após o ministro Gilmar Mendes ter pedido vista do caso. Ele negou, em plenário, motivação política para fazer o pedido ontem. 'Jamais me deixei pautar por interesses político-partidários', disse Mendes, referindo-se à notícia de que teria pedido vista depois de ter recebido telefonema do candidato à Presidência da República José Serra (PSDB).

Reportagem do jornal Folha de São Paulo afirma que flagrou Serra solicitando uma ligação para o ministro do STF horas antes de Mendes pedir vista no julgamento, que naquele momento já tinha sete votos a favor da ação petista. Depois de solicitar a um assessor para que entrasse em contato com o ministro do Supremo, Serra teria recebido um telefone que teria Mendes do outro lado da linha. De acordo com o jornal, o tucano teria até cumprimentado o interlocutor como 'meu presidente'.

A existência da conversa é negada por Serra e por Mendes. Por volta das 14h50, o ministro apresentava o seu voto sobre o pedido do PT.

Fonte: MSN Brasil

Para que servem os jovens no período eleitoral?

Hoje, mais uma vez presenciei um bandeiraço de um candidato a senador da República feito por dezenas de jovens, no principal corredor de acesso da capital ao centro da cidade, a Avenida Frei Serafim. Muitos, alegres, não se sabem se porque levantavam a bandeira do candidato ou se porque ao final iriam ter suas simbólicas contribuições financeiras pelo serviço prestado.

Durante este período eleitoral, foi comum presenciarmos os jovens serem usados nas caminhadas, carreatas e bandeiraço pelos políticos. Na semana passada presenciei também uma cena que até hoje está forte na minha memória, ainda bem que está apenas na minha memória, não registrei através de fotografia ou filmadora, porque senão seria aquela confusão. Um sindicalista, daqueles que antes levantava movimento em favor e em defesa dos mais humildes, dos explorados, dos “escravos”.

O homem parecia um feitor caminhado atrás dos que levavam as bandeiras na mão, exibindo o número e o nome, de um político de esquerda. Achei parecido também, com tropa do Exército. Eram duas filas, uma de um lado da área de passeio e a outra fila do outro lado e o homem lá no meio, tocando os jovens como quem tocava rebanho.

Enfim, pude perceber que somente quando se aproximam as eleições os candidatos lembram de fazer mil promessas de que irão desenvolver projetos que contemplem os jovens: no lazer, na saúde, na educação na geração de emprego e renda e em outros itens importantes à sobrevivência deles. Na realidade, é tudo balela. Vemos todos os dias os sofrimentos dos pais porque os filhos enveredam pelo mundo das drogas ou porque não têm oportunidades.

Vemos a educação do país falida, com projetos pedagógicos ultrapassados, escolas feias, carteiras quebradas, jornadas longas e sem atração para manter alunos com satisfação nos estudos. E ainda há quem defenda escola de tempo integral, quando sabemos que em países de primeiro mundo alunos estudam com computadores em cima da mesa, caderno é coisa ultrapassada. Eles interagem com o mundo todo trocando conhecimento.

Os políticos precisam pensar em desenvolvimento, partindo de uma educação infantil de qualidade e não um faz de conta, seguindo para uma educação também de qualidade para os jovens, incluindo no processo de formação conteúdos que os prendam na sala de aula, na escola, com satisfação. Vemos isto em algumas escolas particulares aqui no Piauí, onde crianças e jovens saem para a escola e não querem voltar para casa. E quando voltam, torcem para que chegue logo o dia seguinte para retornarem à escola.

Nas escolas públicas vemos o contrário, nossos jovens são heróis em suportarem uma jornada de cinco horas, às vezes horário dobrado, sem muita opção. Apenas a merenda escolar no horário do recreio. A prova do que eu falo está nos diários escolares, com a maioria de notas vermelhas. Ao invés de voltarem os olhos para os jovens somente neste período os políticos deveriam ter mais compromisso com eles.